RECIPROCIDADE
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Nossas iniciativas são fundamentadas no princípio da reciprocidade, reconhecendo o papel crítico que os povos indígenas desempenharam tanto na descoberta quanto no uso responsável dos psicodélicos. Por exemplo, a descoberta pioneira do DMT em organismos vivos, atribuída ao químico brasileiro Oswaldo Gonçalves Lima, foi notablemente inspirada pelas práticas dos Pankararu, uma comunidade indígena do estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil. Esta comunidade tem uma longa tradição de uso de uma bebida sagrada para fins de cura e espirituais, feita das raízes da árvore Mimosa tenuiflora (tradicionalmente conhecida como Jurema Preta), que são ricas em DMT.
Reconhecemos o profundo potencial terapêutico dessas substâncias e estamos comprometidos em expandir o acesso para aqueles que delas necessitam. No entanto, é igualmente crucial estabelecer um modelo de equidade que compense as comunidades indígenas por sua sabedoria histórica e conhecimento sobre a aplicação segura dessas substâncias.
Um objetivo central do CAMP (Centro de Psicodélicos Médicos Avançados) é desenvolver e implementar um novo framework que aborde essa questão significativa. Nosso objetivo é utilizar os psicodélicos com respeito e integridade, fundamentados nos princípios da reciprocidade, assegurando que nossas práticas honrem e retribuam às comunidades indígenas que tanto contribuíram para este campo. Este esforço busca não apenas reconhecer suas contribuições inestimáveis, mas também promover uma abordagem sustentável e ética ao uso de psicodélicos que beneficie todas as partes envolvidas.